terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

JUSTAMENTE POR ISSO


Não vos escrevi porque ignorásseis
a verdade, mas porque a conheceis”
(I João, 2:21)



      O intercâmbio cada vez mais intensivo entre os chamados “vivos” e “mortos” constitui grande acontecimento para as organizações evangélicas de modo geral.

      Não é tão-somente realização para a escola espiritista; pertence às comunidades do Cristianismo inteiro.

      Por enquanto, anotamos aqui e ali protestos do dogmatismo organizado, entretanto, a revivescência da verdade assim o exige.

       Toda aquisição tem seu preço e qualquer renovação encontra obstáculos espontâneos.

        Dia virá em que várias subdivisões do evangelho compreenderão a divina finalidade do novo concerto.

       O movimento de troca espiritual entre as duas esferas é cada vez mais dilatado. O devotamento dos desencarnados provoca a atenção dos encarnados.

     O Senhor permitiu mundial Pentecostes para o reajustamento da realidade eterna.

      Convém notar, contudo, que as vozes comovedoras e revigorantes do Além repetem, comumente, velhas fórmulas da Revelação e relembram o passado da Sabedoria terrestre, a fim de extrair conceituação mais respeitável referentemente à vida.


    É nesse ponto que recordamos as palavras de João, interrogando sinceramente: comunicar-se-ão os “mortos” com os “vivos”, porque os homens ignoram a verdade?

         Isto não.

        Se os que partem falam novamente aos que ficam é que estes conhecem o caminho da redenção com Jesus, mas não se animam, nem se decidem a trilhá-lo.

EMMANUEL (ESP). Psicografia de F. C. Xavier. Pão Nosso. 29ª ed. Rio, FEB, 2012. p. 207-8.