ÍNDICE DAS CANALIZAÇÕES
29. QUE DEMANDAS AINDA ESTÃO POR VIR? (27.10.14)
28. É UM OUTRO TEMPO... (02.02.14)
27. É PRECISO DAR UM SALTO (16.06.13)
26. HÁ ÉPOCAS DIFÍCEIS (08.04.2013)
25. QUANTAS VEZES NOS MALTRATAMOS (25.03.13)
24. VAMOS FAZER O QUE SE SABE (13.02.13)
23. A ESCASSEZ SÓ SE DEMORA... (16.08.12)
22. OS BONS MOMENTOS (12.08.12)
21. PAI AMADO (07.08.12)
20. DEPOIS DE UMA PAUSA (21.07.12)
19. ANTE UM GRANDE ESFORÇO (30.05.12)
18. A DISPOSIÇÃO PARA O TRABALHO (28.05.12)
17. TRANSMITIR BOAS NOVAS (25.05.12)
16. COMO NÃO CONFIAR NA PROVIDÊNCIA DIVINA? (21.05.12)
15. QUANDO O CLIMA AMAINA (16.05.12)
14. DISCIPLINA MENTAL (10.05.12)
13. ESTAMOS NO AMBIENTE PROPÍCIO (07.05.12)
12. O CAMPO É VASTO (04.05.12)
11. ANTE UMA DECISÃO (23.04.12)
10. ANENCÉFALOS (11.04.12) - JOANNA DE ÂNGELIS
9. REALIZAÇÕES COLETIVAS (12.04.12)
8. NESTES NOVOS TEMPOS (11.04.12)
7. EQUILÍBRIO (10.04.12)
6. O TÍTULO É IMPORTANTE PARA VOCÊ? (07.03.12)
5. ANO DE REBELDIA PESSOAL (07.03.12)
6. O TÍTULO É IMPORTANTE PARA VOCÊ? (07.03.12)
5. ANO DE REBELDIA PESSOAL (07.03.12)
4. O QUE ESTÁ NA LUZ (26.01.12)
3. SIMPLICIDADE - COMUNHÃO ESPÍRITA DF (31.12.11)
2. MANTENHA O PENSAMENTO AFINADO COM O BEM (05.03.12)
1. CONVITE (10.03.12)
A
duração do arrependimento para a transformação em ação
reparadora é diminuída por uma nova proatividade. Aprendeu a lição?
Sinceramente não deseja mais repetir? Percebeu o caminho à
reparação? Mãos e mentes à obra!
O portal se abre. Alguns o percebem. Alguns se animam. Alguns o transpõem.
(AG, 08.04.2013)
Quantas
vezes nos maltratamos, cegos em nossa dor, por coisas que facilmente
poderíamos resolver? Há um ranço, muito humano, de se fazer tudo
sempre da mesma forma...
Quanto
cansaço de se sofrer sempre as mesmas dores não está incluído na
falta de energia para se levar a vida adiante, ao seu destino de luz?
Nas vezes em que a paz íntima é ameaçada, seja por motivos externos à nossa vontade, seja por problemas que nós mesmos criamos, é importante que não nos precipitemos em atitudes impensadas.
VAMOS FAZER O QUE SE SABE
Nossos insucessos do passado, por certo, não se deram pela falta de instrumentos mais eficazes, senão pela pouca diligência que tivemos. Há uma passagem que assevera que não há arrastamento invencível. Mas também há uma que ensina que há renovação das situações que permitem a transposição dos obstáculos.
Também, há colheita de sucessos, alguns tímidos outros mais robustos que vicejam e amenizam muitas de nossas provas e tornam nossos caminhos, por vezes, mais amenos e mais luminosos.
PAI AMADO
3. SIMPLICIDADE - COMUNHÃO ESPÍRITA DF (31.12.11)
2. MANTENHA O PENSAMENTO AFINADO COM O BEM (05.03.12)
1. CONVITE (10.03.12)
QUE DEMANDAS AINDA ESTÃO POR VIR?
É UM OUTRO TEMPO...
Que demandas ainda estão por vir? Se o aprendizado é contínuo e não se descansa um minuto sequer - está o aparelho mental em constante trabalho - como escolher entre as múltiplas tarefas?
O primeiro cuidado é garantir a humildade frente à multiplicidade. Não por serem muitas podes-te crer habilitado para todas. A lista inclui o que já sabes fazer, o que precisas exercitar e o de que nada sabes, ainda. Humildade, portanto.
A escolha é intuitiva. Fecha os olhos, abraça a prece silenciosa e aguarda a inclinação segura que pode chegar como um sussurro no ouvido, uma claridade aos olhos imateriais ou um indelével pendor do coração.
Todas as atividades são úteis, desde que direcionadas ao bem. Nenhuma é maior ou menos importante frente a tua existência imortal: nada é perda de tempo pois tudo gera consequências no teu futuro.
Pensa e habilita a tua operosidade. Aborda, com cuidado, os teus assuntos. Muitas vezes a meditação durante a atividade pode te abrir novo panorama no qual podes inscrever com mais luminosidade o conteúdo da tua tarefa.
Das que inicias e não concluis na mesma oportunidade, não guarda ansiedade. Um fruto não amadurece de um dia para o outro e tampouco absorve de vez todos os nutrientes que lhe conferem a madureza.
Persevera no que iniciaste, pois que a prova da constância enriquece a capacidade da paciência. Retoma, sempre com novo ânimo, as habilidades que estás a exercitar: sempre é proveitoso palmilhar o velho caminho e tua atenção te mostrará que não o conheces de todo. A surpresa dessa constatação te levará levará a conclusão da infinitude do crescimento e da perfectibilidade.
Debruça com o mesmo cuidado em todos os aspectos: nada já está sabido, nada é definitivo neste mundo. A própria existência humana é um intenso recomeço, sempre com os instrumentos aperfeiçoados pelo uso.
Descansa, também, com os olhos semi-cerrados para a materialidade mas abertos e sorridentes para as coisas que não tocas com as mãos e não ouves com os ouvidos. Estas te trarão a paz e as energias para seguires o planejamento que, aos poucos, vais percebendo e implementando.
Paz.
(AG 27.10.14)
É UM OUTRO TEMPO...
É
um outro tempo... Tudo corre mais rápido e, ao contrário do que
possa parecer, no mundo íntimo também não há mais lugar para a
superficialidade.
Os
aprendizados são mais profundos e revelam mais eficácia: do saber
ao fazer encurtou o espaço. O coração sereno bate no mesmo
compasso, mas é mais sábio, não se prende mais tanto ao passado e
não repisa mais as velhas experiências que divagavam demasiado na
culpa e na dor.
(www.google.com.br/search) |
A
este novo ser, mais consciente e ativo, a Providência Divina
acelerou a oferta de oportunidades das mais variadas engendrações.
Outra vez é crucial a atenção ao que se desenvolve à volta do
buscador.
A
ideação de na próxima encarnação reparar-se-á
as faltas dessa continua verdadeira – em muitos casos -, mas por
que deixar para aquele amanhã o que já pode, com sabedoria, ser
feito hoje?
A
intuição e a maturação dos exercícios estão em um novo ritmo,
acompanhando a nova ordem evolutiva do planeta. Nele permanecerão e
a ele voltarão aqueles alinhados com este outro tempo no qual se
busca, primordialmente, a adaptação e o fomento constante às
mudanças íntimas que visam a colaboração mais intensa e lúcida
com tudo o que está por fazer.
(AG
02.02.14)
É
PRECISO DAR UM SALTO
É
preciso dar um salto, definitivo, entre o agora e o depois.
O
agora é este tempo de confusão energética, instantes que confundem
passado com presente, trazendo para o momento em que emoções que
são vivenciadas apenas em sua dor improdutiva, em seu sofrimento de
culpa e em seu arrependimento estéril.
A
passagem é um portal? Dá para entrar assim, deixando as memórias
indesejáveis para trás e inaugurar um tempo produtivo e cocriador?
Simples assim?!?
(www.google.com.br/search) |
Que
mudanças íntimas são necessárias para essa transposição?
O
desapego, com certeza, é uma delas. Não apenas o desapego às
coisas mundanas e voláteis, mas também o apego do sacrifício, da
comiseração e da autopiedade, principalmente.
Como
querer ser novo usando coisas velhas? O rearranjo apressado denuncia
a memória e o que poderia ser de bom resultado se perde numa
economia desnecessária.
Vale
também falar da humildade. Não aquela sorridente, subserviente,
utilizada nos círculos da sociabilidade que mascara o orgulho mal
disfarçado ao mais observador. Deve ser uma humildade do saber,
porque os dados que servem agora, por certo, só servem pelo agora:
outro conhecimento está a ser construído lá no depois.
Parece
necessário flexibilidade. Não aquela da genuflexão, mas a
elasticidade inclusiva que questiona o novo conceito enquanto que o
pratica, na ação direta e comprometida com o depois.
Então,
sem apego, sem vaidade, sem rigidez, pode-se atravessar (?), saltar
(?), mergulhar (?), nesse depois, no qual o que se sabe não é
título e o que se vai fazer é uma incógnita?
Ainda
não. Falta a decisão, a coragem. É preciso um empurrão? Ou uma
decisão serena que pesa e mede o agora achando-o insuficiente?
Mas,
e se... Onde segurar? Aí é que está: não tem onde segurar. Seria
um contrassenso haver um corrimão (ou uma âncora) que garantisse
uma segurança do agora que valesse para o depois.
Não
se sabe o que será o depois, apenas intui-se. E as intuições não
são homogêneas e os seus multissignificados atendem às
necessidades, unicamente, do que é o depois.
O portal se abre. Alguns o percebem. Alguns se animam. Alguns o transpõem.
(AG, 16.06.13)
HÁ
ÉPOCAS DIFÍCEIS...
Há
épocas difíceis nas quais parecem se repetir os mesmos pesadelos,
os mesmos medos, as mesmas inseguranças. Do nada, aparentemente,
surgem sintomas físicos de ansiedade e o organismo se prepara ou
para o ataque ou para a fuga, dominado pelo cérebro ancestral. Nesse
sequestro neural, o chão foge dos pés, a cabeça zoa e o controle
das emoções é ineficiente.
Na
crise, útil é lembrar que esses dias passam, e são substituídos
por tempos mais tranquilos e sorridentes em que uma certa paz,
relativa ainda entre nós encarnados, vige reforçando o caráter da
evolução ascendente.
Figurando
essa alternância de estados e almejando novas situações em busca
do reencontro com o caminho sereno, pode-se intentar a compreensão e
a paciência, aliadas à atenção a cada um dos detalhes que se
repetem para a fuga vitoriosa desse círculo vicioso de inquietações
que se alimenta de si mesmo e da falta de atitude positiva ante às
vicissitudes.
Há
uma postura que pode beneficiar e trazer alívio nesses momentos de
tempestade: a confiança de que não nos é prescrito nada além do
suportável e que está em nós mesmos, através do amadurecimento e
da mudança, através da confiança e da humildade, a chave para
tempos de crescimento e serenidade.
A
prática de boas atitudes, o cultivo de bons pensamentos, a
substituição, pela prece, dos momentos de invigilância são um bom
começo para a realização de uma vida em que as dificuldades passam
a ser encaradas como exercícios necessários à educação moral e
espiritual que viemos completar, por agora, neste planeta.
(AG, 08.04.2013)
QUANTAS
VEZES NOS MALTRATAMOS
Quanto
orgulho se esconde atrás do não perdoar a si mesmo? Quanto medo
recheia ações de não envolvimento?
Ah,
como resolver esse desconforto, essa falta de amor, essa autopunição
que se arrasta, às vezes tão tênue, às vezes tão cruel?
Para
o mundo, máscaras de bem-estar disfarçam tormentos e
desassossego... Como coincidir o território interno com a aparência?
Como fazer palavras como humildade e confiança fazerem sentido? Como
chegar a uma resposta definitiva?
Nas vezes em que a paz íntima é ameaçada, seja por motivos externos à nossa vontade, seja por problemas que nós mesmos criamos, é importante que não nos precipitemos em atitudes impensadas.
Dar
tempo ao tempo, amadurecer a percepção do que está se sentindo,
perceber a magnitude da inquietação e criar ambiente íntimo
propiciador a uma aproximação de entendimento exigem coragem que se
apresenta a partir da vontade de se querer ser uma pessoa melhor.
Muitas
vezes, os problemas que vivemos têm a mesma estrutura que se repete.
Percebendo isso, podemos entender como se formam, suas origens no
passado próximo ou distante... Encontrado o seu nascedouro,
clarificamos o sofrimento que eles causam e, através do conhecimento
experienciado pela consciência, podemos chegar ao caminho que nos
levará a tratá-los.
A
exigência evolutiva propõe um modo mais respeitoso consigo próprio
para sanar essas dificuldades pessoais: não com leniência
interesseira, mas com carinho e amor. Com esses dois ingredientes,
humildade e confiança farão sentido.
Paz,
persistência no caminho de luz que se desenha sob os nossos pés.
Estamos sempre acompanhados, resta-nos escolher as companhias que
podem nos orientar a travessia.
Até
breve.
(AG,
25.03.2012)
VAMOS FAZER O QUE SE SABE
Vamos fazer o que se sabe, com o que se tem. Pesaroso e inútil aguardar as condições ideais para realizar a tarefa. O essencial nos acompanha sempre. Às vezes silente, presenciando a oportunidade de ser exercitado.
Nas muitas passagens pelas experiências de vida, muito amealhamos: experiências que deram bons frutos que vão se atualizando em novos e provisórios futuros e outras consequências que, igualmente, nos atentam para a melhor direção.
É necessária a atenção aos passos e às pegadas...
Nossos insucessos do passado, por certo, não se deram pela falta de instrumentos mais eficazes, senão pela pouca diligência que tivemos. Há uma passagem que assevera que não há arrastamento invencível. Mas também há uma que ensina que há renovação das situações que permitem a transposição dos obstáculos.
Também, há colheita de sucessos, alguns tímidos outros mais robustos que vicejam e amenizam muitas de nossas provas e tornam nossos caminhos, por vezes, mais amenos e mais luminosos.
A determinação de observar as nossas faltas com a naturalidade de um aluno que aprende e assumir as responsabilidades é proposta de humildade e coragem. A confiança no amparo e a segurança de refazer com acerto concorrem para a calma nas atitudes.
A auto-observação, o cuidado com os equipamentos morais e a escolha dos resultados que se busca não necessitam muito mais do que a vontade de servir no Bem e assim colaborar para adiantamento de todos e para o próprio aprimoramento.
Assim, vamos fazer o que se sabe...
(AG, 13.02.13)
A
ESCASSEZ SÓ SE DEMORA...
A
escassez só se demora o necessário para cumprir o papel de
estimular a retidão e disciplinar o desejo.
Há
uma inteligência sublime que é compreendida quando a gratidão à
escassez – inclusive – se manifesta, pois o escasso não é o
insuficiente; escasso é o mínimo que promove e sustenta preparando
a abundância.
A
firme convicção de que em a Natureza tudo se encadeia tranquiliza o
coração inquieto com as misérias de seu tempo.
A
Divina Providência, que tudo percebe e antecipa, no seu próprio
desiderato, alcança, distribui e provê as necessidades de todos.
Há,
por vezes, um grande hiato entre o que se deseja e o de que se
necessita. Inútil reclamar o supérfluo pois será dor dobrada,
energia perdida.
Aquele
que tem entendimento e pede o que lhe faz falta com vistas à
evolução, resignadamente, seja sustento material, seja oportunidade
de resgate, seja alívio de suas dores – trabalhando para isso –
alcança o que precisa em uma das multiformes possibilidades nas
quais a vida se apresenta. Discernimento entre as múltiplas opções
e humildade na escolha garantem a satisfação que não corrói e que
não se esvai.
A
generosidade íntima que nossas condições permitem florescer
contribui para que as respostas às necessidades se engendrem num
fluxo harmonioso a que tudo supre, sem excessos e sem extravasamento
de recursos valiosos.
(AG,
16.08.12)
OS
BONS MOMENTOS
Os
bons momentos que vivemos são de nosso merecimento e de nossa
necessidade. Merecimento porque são a colheita de nossas atitudes
ternas e amorosas para conosco mesmos e para com o ambiente que nos
cerca. Necessidade pois, entre cometimentos que exigem muita energia
e foco, há um espaço-tempo precedente e posterior de relativa
calmaria para a concentração ou para o refazimentos das forças.
Na
medida em que são necessários, devem ser fruídos com serenidade e
confiança, estimulando, assim, novos afazeres de cada vez mais agudo
progresso. Na medida em que são merecidos, ensejam, pela sua função,
a busca de novos horizontes na faina evolutiva.
Os
bons momentos não “acontecem” sem que haja um liame de causa e
consequência. Antes, são resultado de atitudes anteriores,
inspiradas no amor universalista que aos poucos vai florescendo no
coração de cada um de nós.
Começamos
com a simplicidade de ouvir e nos fazer presentes, quando seja
possível, a auxiliar àqueles que nos pedem com o entendimento
íntimo que só os escutamos quando notamos a nossa carência:
oferecemos ao outro aquilo de que, no princípio do exercício, ainda
não somos plenos. Entregamos compaixão quando percebemos que
estamos aprendendo a ter compaixão por nós mesmos...
De
passo a passo vamos angariando condições para nos tornar abundantes
em amorosidade...
A
cada momento podemos deixar a oportunidade passar, escusando-nos de
adentrar ao fluxo de renovação constante. Cada ocasião perdida se
reapresenta colorida de novos detalhes, muitas vezes agravados pelas
recusas anteriores.
Parece,
então, sensato vivenciar com honestidade e profundeza cada uma das
experiências, sejam elas de cunho benfazejo, sejam elas exigentes de
esforço, pois ambas trazem em si a utilidade do esclarecimento ao
Espírito imortal.
Já
que estamos imersos nesse caldo energético geralmente tão
conflituado, os hiatos de harmonia externa estão presentes para
serem aplicados para alimentar o equilíbrio interno.
Assim,
seja por necessidade, seja por merecimento, confiemos na Providência
Divina que sabiamente nos provê das conjunturas mais adequadas à
nossa perfectibilidade.
(AG
12.08.2012)
PAI AMADO
Coloco-me
à disposição de teus desígnios. Cada vez menos importa o meu “eu”
e cada vez mais sinto me integrar na tua grande obra. Quando eu
buscava por mim e não pedia o teu amparo, os resultados era tímidos
e incompletos. Agora, eu busco inspirada pelo teu amor e sinto a
plenitude possível nesse mundo.
Vejo
meus irmãos com mais amor e com menos julgamento. As suas faltas
visíveis já foram minhas também, o que me ajuda a me perdoar e a
compreendê-los em suas dificuldades. Muitas vezes caminhei por
estradas difíceis e enveredei pelos caminhos escuros do
comprometimento. Agora, procuro o sinal da tua luz nos meus passos e
encontro a claridade a iluminar as decisões.
Não
mais me nego à ajuda a quem me pede e já procuro antecipar a
necessidade do meu próximo assim como tu provês tudo o de que
necessito. Se não sou mais plena, ainda mais me motivo, radiante e
feliz, pois sei que a cada atitude bondosa contribuo, com a minha
parte, nesse concerto de amor.
(Lourdes,
07.08.12)
DEPOIS DE UMA PAUSA
Depois de uma pausa de reflexão e mergulho íntimo, quando o exame foi necessário e produtivo, a vida convida para a ação. As descobertas e as tomadas de consciência servem de base para os novos cometimentos.
Certos otimismo e autoconfiança parecem assegurar que o caminho se abre para novas e boas realizações. Mas, antes de fazer o novo é preciso abandonar o que não serve mais. Não é mais Talião; o "olho por olho e dente por dente" só aprisiona àqueles que se apegam à derrota da culpa e ao peso formidável do orgulho.
Há o que precisa ser construído em novas bases, mais dinâmicas e integradas no novo ritmo que requer atitudes ativas e constantes na formação de novos ambientes mentais que facilitam a colaboração nas obras que já se desenvolvem.
É o momento de seguir a intuição quando esta traz, ao mesmo tempo, alegria e paz ao coração. Se já se percebe o movimento, é hora de afinar o ouvido e alongar o olhar ao horizonte.
Ao trabalho de robustas iniciativas é necessário devotamento e entrega, persistência e serenidade, características daqueles que, ainda sem serem completos, almejam a plenitude relativa reservada àqueles que buscam a integração de seu EU com o vaticínio da Luz.
Avante, pois, cheios de coragem! A tarefa está aguardando os colaboradores.
Muita Paz!
(AG, 21.07.12)
ANTE
UM GRANDE ESFORÇO
Ante
um grande esforço, ante uma grande mudança, retém o fôlego e
pensa que o que está na tua frente te pertence e que és capaz de
transpor o obstáculo.
Quantas
vezes já esperaste a oportunidade de encerrar um assunto, terminando
ali uma fase e te creste apto a prosseguir a caminhada após feliz
desfecho...
Quantas
vezes já anelaste pela possibilidade que abriria um novo tempo de
crescimento, dando por terminada a fase anterior que te fez merecer
essa nova alvorada...
É
hora de prosseguir, põe-te no caminho com a bagagem suficientemente
leve porque a subida tende a agravar, e quanto menos peso, menos dura
se faz a senda. Leva contigo a alegria de já merecer novo capítulo
na tua história imortal; também a certeza de que já granjeaste o
merecimento de estares aonde estás; ainda, a confiança irrestrita
na Providência Divina que sempre te alcançou as experiências
necessárias e compatíveis com a tua capacidade e teu discernimento.
Muitas
novidades terás pela frente, mas todos os instrumentos já estão
contigo, se não plenos, ao menos desenhados em sua potencialidade.
Confia,
pois, porque sempre que foi necessário, tiveste o amparo na hora em
que decidiste prosseguir sem reclamar, ciente de que o que estava na
tua frente, era um exercício que facultava seres uma pessoa melhor.
Ora
sempre, confia sempre, trabalha sempre.
(AG, 30.05.12)
A
DISPOSIÇÃO PARA O TRABALHO
A
disposição para o trabalho é o primeiro passo que precisa ser
dado. Há muitas habilidades no ser que acumula inúmeras
oportunidades reencarnatórias e o conhecimento que a experiência
trouxe pode ser divulgado se visa o bem.
Muitas
vezes, verdadeiros tesouros jazem escondidos, empoeirados, sem
utilidade porque seu guardador não se anima a compartilhar, seja por
temer perder uma riqueza seja por preguiça. O egoísmo está em
ambas as situações e esse é o mal a ser diluído.
As
atitudes benfazejas são as mais esperadas: em algum lugar, há
alguém aguardando uma singela palavra que pode lhe servir de chave
para a resolução de seu problema; outro alguém pode estar
esperando um gesto mínimo que lhe abrirá uma porta inesperada e,
como isso, o desenlace benéfico de uma situação constrangedora ou
dolorosa.
A
atividade constante no bem, os olhos no infinito da imortalidade, o
discernimento nas práticas do dia a dia é o que inflama de amor o
coração daquele que já sentiu o seguro amparo da Providência
Divina. Não há escusa, há somente o desejo de contribuir com a
imensa obra que se faz com intensa disciplina e dedicação.
Não
há trabalho maior ou menor: há trabalho! Ore sempre pedindo
orientação segura, planeje e persevere no plano. Se é para o bem,
ele frutificará.
(AG, 28.05.12)
TRANSMITIR
BOAS NOVAS
Mais
uma vez venho aqui para transmitir as boas novas que já me são
permitidas trazer.
É
um momento muito grave pelo qual passamos todos nós nos dois lados
da vida. A mudança é inexorável e muitos ainda tentam resistir
prejudicando, assim, a sua própria evolução.
O
primeiro passo é admitir, para si mesmo, sua resistência à mudança
nos hábitos, nas atitudes, observar se os seus ciclos de vida, até
agora, foram repetitivos ou não... dando-se conta disso, cabe a
observação, na sua rotina diária, das atitudes que se repetem
automaticamente.
Há
um jeito de fazer diferente? E esse jeito, se implementado, também
chegaria a um bom resultado? Bem, se é assim, mãos à obra!
Procurar
respostas novas para velhos problemas é um indício de que a
transformação já começou.
(AG, 25.05.12)
COMO NÃO CONFIAR NA PROVIDÊNCIA DIVINA?
Como não confiar na Providência Divina, se ela a tudo engendra? Se permite os erros individuais para que haja a correção e o aprendizado, compensando perdas aqui com ganhos lá e vice-versa, como não confiar?
Por que, quando o erro se evidencia, a desconfiança se manifesta e há a triste adoção de posturas autopunitivas pelas circunstâncias que fugiram da esfera de alcance? É orgulho de querer resolver tudo sem ajuda ou culpa de não conseguir?
Aquele que se autopenaliza, não se perdoa e, quando na iminência de uma alegria, mesmo das mais cotidianas, experimenta um certo temor, uma profunda inquietação, e se impede de fruir o que poderia ser um hiato necessário em seu sofrimento. O choro é uma vontade constante, mas como ele também traz os benefícios de alívio, julgando-se não merecedor, o indivíduo represa ainda mais sua angústia. Mesmo racionalizando, mesmo trazendo da memória palavras consoladoras e estimulantes, o Sísifo moderno persiste em prolongar, indefinidamente sua dor.
É o orgulho que se manifesta, culpando-se pela perfeição não atingida – apesar de não exigida por ninguém mais do que o equivocado si mesmo.
Enfim cansado do tormento, quando retoma a postura de humildade, a Providência Divina abre a porta iluminada que faculta a apreciação lúcida do problema e às formas, com paciência e abnegação, de conserto.
(AG, 21.05.12)
QUANDO O CLIMA AMAINA
Quando o clima amaina e a tempestade mental passa, é hora de analisar as marcas que ficaram. Haverá cansaço, alguns prejuízos causados pela indecisão ou pelo medo de dar qualquer passo nos ventos da insegurança. Mas haverá também – e essa é a parte que traz crescimento – uma experiência única que, se bem entendida e aproveitada, redundará em fortalecimento da vontade e da confiança na Providência Divina.
Do rescaldo, surgirá também preciosa experiência que calçará o caminho, sedimentando a confiança em si próprio e em suplantar as dificuldades. Dar-se-á conta também do sentimento de gratidão aos mais próximos que se suportaram uns aos outros durante os dias de sofrimento.
No tempo de bonanza, então, a atenção redobra: cuida-se de evitar os fatores desencadeantes das intempéries mentais disciplinando-se a atividade no trabalho produtivo que visa não apenas ao bem próprio, como igualmente o benefício de todos os circunstantes.
As dificuldades da vida assinalam os conteúdos que precisam ser aprimorados. São um mapa claro das virtudes que já podem ser estimuladas e daquelas mazelas que já podem ser reavaliadas e redirecionadas.
De novo, é a atenção, na dor e no estado de paz, que deve ser exercida. Atenção em cada um dos movimentos da vida pois que cada um deles desvela um pouco do que vai por dentro do coração daquele que se movimenta, primeiro impelido pelas coisas e pela força do mundo, e depois por sua nascente vontade que robustecerá até tomar as rédeas de sua relativa perfectibilidade e plenitude.
A tarefa que se apresenta é aproveitar, com vistas ao presente e ao futuro espiritual, cada uma das experiências da rotina diária, que são o melhor guia a indicar o caminho a seguir.
(AG, 16.05.12)
(AG, 16.05.12)
DISCIPLINA MENTAL
Somos o que atraímos, sempre. Essa é uma resposta à pergunta muito corrente que nos fazemos nas situações mais agudas que, por vezes, vivemos. Quando nosso coração asserena, nos apropriamos dessa sublime afirmativa.
Nosso pensamento plasma os nossos desejos que são, na falta de melhor expressão, imagens que criamos e que guardamos em arquivos mentais à espera de realização.
Por óbvio, se produzimos representações angustiosas, carregadas de culpas, medos e de inseguranças, estas estarão aguardando, numa fila dolorosa, um gatilho, geralmente pouco consciente e originado da sombra individual, para atualizarem-se constantemente.
Mas, se mesmo passando por dificuldades, anelarmos por nossa cura e sintonizarmos com realizações benfazejas no plano da ação, a tendência é especializamos o curso dos nossos pensamentos no sentido da saúde emocional, vitalizando nossa contribuição para vivências serenas e cada vez mais harmoniosas.
Assim, a chave está na atitude mental – motora de nossas ações e de suas consequências – e na manutenção de uma disciplina de confiança em si mesmo e na Providência Divina que sempre devolve o que buscamos de acordo com nossas reais necessidades.
Anelando pelo bem, trabalhando em prol de nossa contínua renovação íntima, conseguiremos tomar as rédeas de nosso potente motor mental, produzindo nosso futuro mais afinado com o Bem.
Lembremos que o caminho que queremos trilhar tem de ser construído desde hoje, desde agora.
(AG, 10.05.12)
ESTAMOS NO AMBIENTE PROPÍCIO
Estamos no ambiente mais propício à nossa evolução. Se os recursos são abundantes, é porque já estamos em condições de fruí-los no sentido de alcançarmos o fim que viemos completar. Se, ao contrário, há escassez de possibilidades, é porque parte de nossa tarefa é criá-las também, com alguma dificuldade vinculada à desatenção de outrora.
É certo que não há impeditivo bastante robusto a estancar a corrente da evolução a não ser a nossa própria vontade que, por vezes, prefere o conforto do erro – por já ser conhecido – ou a irresponsabilidade da inércia – por ser menos compromissada.
Quando buscamos, o amparo é dado. Sempre que percebemos que já podemos mais, são desvendadas as novas ocupações. Algumas são mais simples, outras mais complexas, mas todas absolutamente compatíveis com as nossas capacidades.
O primeiro passo, esse é sempre de maior aspereza porque nos tira do estado de sono e nos alcança algum vislumbre da grandeza da qual fazemos parte. A obra necessita da nossa colaboração e a nossa contribuição precisa da orientação daqueles que conduzem a obra.
Como elos perfeitamente ajustados, produzimos o progresso que já podemos assimilar. Se há saltos, é porque já há entendimento para tanto. Alguns de nós que se atrasam serão estimulados a produzir, dentro de seu ambiente moral, as modificações tendentes ao aperfeiçoamento de sua conduta. Os que de nós já estão no caminho, serão convidados a prosseguir no aprimoramento e a ambos a postura mais desejável é a genuína gratidão, entendida como aceitação da senda e o aproveitamento das experiências.
Que não se espante o caminheiro com os obstáculos e com as dificuldades: são degraus, às vezes um pouco mais ríspidos, que auxiliarão na caminhada.
O destino de todos nós é a luz que não se apaga nunca. Há de ser uma conquista perene, qualificadora de cada estágio em que repousa a boa vontade e o desejo de continuar sem esmorecimento.
(AG, 07.05.12)
O CAMPO É VASTO...
O campo é vasto e exige determinação. Ao primeiro degrau, juntam-se muitos outros e não deve faltar ânimo na busca do esclarecimento.
Muitas vezes o iniciante se entusiasma e acredita que o percurso será leve e livre de obstáculos, o que na maior parte das vezes não acontece.
A caminhada será longa e constante, e o requisito mínimo é a persistência, com seus progressos felizes e seus momentâneos retrocessos.
Persistir, insistir, não desistir, pois uma vez iniciado o processo de autoesclarecimento haverá apoio invisível e seguro, pois muitos de nós têm como ocupação a orientação daqueles que, cansados do sofrimento desnecessário, juntam-se àqueles que almejam algo de melhor.
Mesmo quando os resultados pareçam diminutos, o buscador tem a certeza de que a conquista de hoje se reflete e amplia a autoconfiança de seguir a trilha rumo ao autoconhecimento que o credenciará a sucessos maiores e mais abrangentes.
(AG 04.05.12)
ANTE UMA DECISÃO
Ante uma decisão é natural que se sinta ansiedade: a atitude pode contribuir para solver a questão em definitivo, para minimizar certo sofrimento ou ainda, consequência geralmente indesejada, para agravar a situação.
É um processo múltiplo que desencadeia outros muitos processos múltiplos. Há muitas formas de se passar por uma experiência, mas uma única da qual se tira proveito – vivenciá-la.
Fechar os olhos para o que acontece consigo é um jeito descomprometido e transitório pois a vida íntima de cada um forçará, primeiro delicadamente, ao despertamento e à assunção da tarefa que reclama ser estabelecida.
Na persistência do descompromisso, o cerco é apertado e diminuem-se as possibilidades de escolha, num afunilamento inconsciente que direcionará para a atualização dos sentimentos. Certo que não é retirada a opção de fuga, já tão conhecida... Mas há dia em que o fugitivo se encontra, frente à frente, com as mesmas questões não resolvidas.
Na escolha do despertamento, todas as experiências se fazem mais agudas, são mais sentidas porque se está mais atento ao que se faz e ao que se sente. Em estado de atenção, os mesmos cometimentos rotineiros passam a ser mais significativos e as escolhas mais conscientes e focadas no crescimento.
Quando na busca da plenitude, as ações são mais pensadas com o foco na realização amorosa, tanto de quem deseja conhecer-se quanto daqueles que ainda sofrem da sonolência da materialidade.
(AG, 23.04.12)
Joanna de Ângelis
(Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, na reunião mediúnica da noite de 11 de abril de 2012, quando o Supremo Tribunal de Justiça, estudava a questão do aborto do anencéfalo, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.)
Nada no Universo ocorre como fenômeno caótico, resultado de alguma desordem que nele predomine. O que parece casual, destrutivo, é sempre efeito de uma programação transcendente, que objetiva a ordem, a harmonia.
De igual maneira, nos destinos humanos sempre vige a Lei de Causa e Efeito, como responsável legítima por todas as ocorrências, por mais diversificadas apresentem-se.
O Espírito progride através das experiências que lhe facultam desenvolver o conhecimento intelectual enquanto lapida as impurezas morais primitivas, transformando-as em emoções relevantes e libertadoras.
Agindo sob o impacto das tendências que nele jazem, fruto que são de vivências anteriores, elabora, inconscientemente, o programa a que se deve submeter na sucessão do tempo futuro.
Harmonia emocional, equilíbrio mental, saúde orgânica ou o seu inverso, em forma de transtornos de vária denominação, fazem-se ocorrência natural dessa elaborada e transata proposta evolutiva.
Todos experimentam, inevitavelmente, as consequências dos seus pensamentos, que são responsáveis pelas suas manifestações verbais e realizações exteriores.
Sentindo, intimamente, a presença de Deus, a convivência social e as imposições educacionais, criam condicionamentos que, infelizmente, em incontáveis indivíduos dão lugar às dúvidas atrozes em torno da sua origem espiritual, da sua imortalidade.
Mesmo quando se vincula a alguma doutrina religiosa, com as exceções compreensíveis, o comportamento moral permanece materialista, utilitarista, atado às paixões defluentes do egotismo.
Não fosse assim, e decerto, muitos benefícios adviriam da convicção espiritual, que sempre define as condutas saudáveis, por constituírem motivos de elevação, defluentes do dever e da razão.
Na falta desse equilíbrio, adota-se atitude de rebeldia, quando não se encontra satisfeito com a sucessão dos acontecimentos tidos como frustrantes, perturbadores, infelizes...
Desequipado de conteúdos superiores que proporcionam a autoconfiança, o otimismo, a esperança, essa revolta, estimulada pelo primarismo que ainda jaz no ser, trabalhando em favor do egoísmo, sempre transfere a responsabilidade dos sofrimentos, dos insucessos momentâneos aos outros, às circunstâncias ditas aziagas, que consideram injustas e, dominados pelo desespero fogem através de mecanismos derrotistas e infelizes que mais o degrada, entre os quais o nefando suicídio..
Na imensa gama de instrumentos utilizados para o autocídio, o que é praticado por armas de fogo ou mediante quedas espetaculares de edifícios, de abismos, desarticula o cérebro físico e praticamente o aniquila...
Não ficariam aí, porém, os danos perpetrados, alcançando os delicados tecidos do corpo perispiritual, que se encarregará de compor os futuros aparelhos materiais para o prosseguimento da jornada de evolução.
É inevitável o renascimento daquele que assim buscou a extinção da vida, portando degenerescências físicas e mentais, particularmente a anencefalia.
Muitos desses assim considerados, no entanto, não são totalmente destituídos do órgão cerebral.
Há, desse modo, anencéfalos e anencéfalos.
Expressivo número de anencéfalos preserva o cérebro primitivo ou reptiliano, o diencéfalo e as raízes do núcleo neural que se vincula ao sistema nervoso central…
Necessitam viver no corpo, mesmo que a fatalidade da morte após o renascimento, reconduza-os ao mundo espiritual.
Interromper-lhes o desenvolvimento no útero materno é crime hediondo em relação à vida. Têm vida sim, embora em padrões diferentes dos considerados normais pelo conhecimento genético atual...
Não se tratam de coisas conduzidas interiormente pela mulher, mas de filhos, que não puderam concluir a formação orgânica total, pois que são resultado da concepção, da união do espermatozoide com o óvulo.
Faltou na gestante o ácido fólico, que se tornou responsável pela ocorrência terrível.
Sucede, porém, que a genitora igualmente não é vítima de injustiça divina ou da espúria Lei do Acaso, pois que foi corresponsável pelo suicídio daquele Espírito que agora a busca para juntos conseguirem o inadiável processo de reparação do crime, de recuperação da paz e do equilíbrio antes destruído.
Quando as legislações desvairam e descriminam o aborto do anencéfalo, facilitando a sua aplicação, a sociedade caminha, a passos largos, para a legitimação de todas as formas cruéis de abortamento.
...E quando a humanidade mata o feto, prepara-se para outros hediondos crimes que a cultura, a ética e a civilização já deveriam haver eliminado no vasto processo de crescimento intelecto-moral.
Todos os recentes governos ditatoriais e arbitrários iniciaram as suas dominações extravagantes e terríveis, tornando o aborto legal e culminando, na sucessão do tempo, com os campos de extermínio de vidas sob o açodar dos mórbidos preconceitos de raça, de etnia, de religião, de política, de sociedade...
A morbidez atinge, desse modo, o clímax, quando a vida é desvalorizada e o ser humano torna-se descartável.
As loucuras eugênicas, em busca de seres humanos perfeitos, respondem por crueldades inimagináveis, desde as crianças que eram assassinadas quando nasciam com qualquer tipo de imperfeição, não servindo para as guerras, na cultura espartana, como as que ainda são atiradas aos rios, por portarem deficiências, para morrer por afogamento, em algumas tribos primitivas.
Qual, porém, a diferença entre a atitude da civilização grega e o primarismo selvagem desses clãs e a moderna conduta em relação ao anencéfalo?
O processo de evolução, no entanto, é inevitável, e os criminosos legais de hoje, recomeçarão, no futuro, em novas experiências reencarnacionistas, sofrendo a frieza do comportamento, aprendendo através do sofrimento a respeitar a vida…
Compadece-te e ama o filhinho que se encontra no teu ventre, suplicando-te sem palavras a oportunidade de redimir-se.
Considera que se ele houvesse nascido bem formado e normal, apresentando depois algum problema de idiotia, de hebefrenia, de degenerescência, perdendo as funções intelectivas, motoras ou de outra natureza, como acontece amiúde, se também o matarias?
Se exercitares o aborto do anencéfalo hoje, amanhã pedirás também a eliminação legal do filhinho limitado, poupando-te o sofrimento como se alega no caso da anencefalia.
Aprende a viver dignamente agora, para que o teu seja um amanhã de bênçãos e de felicidade.
REALIZAÇÕES COLETIVAS
A Providência Divina inicia conosco, cada vez, uma nova etapa quando estamos aptos à jornada, e engendra as situações mais favoráveis ao nosso desenvolvimento.
Com simplicidade ou com recursos complexos, preenche nossos dias com as mais variadas experiências para despertar nossa capacidade de realização. Há consertos que precisam ser feitos pois deixamos processos mal acabados do passado. Há novos exercícios que nos farão pessoas melhores. Da nossa muita atividade somos beneficiários e, uma vez despertos e atuantes, nossa persistência nas novas aquisições morais é constantemente provada.
Se nos demoramos em algum departamento, se nossos planos para o Bem não se concretizam no tempo que afirmamos ser de nosso agrado, temos a oportunidade de burilar a paciência e a abnegação.
Se resistimos, apegados a aspectos menos elevados, o que nos chega são sempre apelos, nas mais diversas roupagens, à renovação.
Tudo está providenciado nas opções múltiplas que realizamos no nosso dia: uma escolha renova o leque da próxima escolha, e assim, sucessivamente, vamos realizando nossa caminhada.
A par das nossas individuais escolhas que atingem os circunstantes – nossos familiares, amigos, colegas - as decisões desses também trazem reflexos para nossa vida. Nesse ambiente em que estamos inseridos, verdadeiramente propício à nossa evolução, encontramos o que necessitamos para, gradualmente, desvendarmos a pessoa que queremos ser e a contribuição que queremos (e podemos) dar a essa maravilhosa orquestração de vontades, de escolhas e de realizações coletivas.
(AG, 12.04.12)
NESTES NOVOS TEMPOS
Nestes novos tempos em que a mudança é constante, muito se pode aproveitar quando a postura de vida também, atentamente, se transforma. Algumas certezas perdem a sua eficácia, principalmente aquelas que ainda dizem com o pensar não fraterno.
A empatia toma o lugar de desculpas e escapismos em cada autoanálise. Há integração dos sentimentos, sejam aqueles já processados pelo raciocínio, sejam aqueles apenas intuídos e recentemente ressumados da sombra.
Abandona-se a razão desprovida de bons sentimentos e inclui-se, nas explicações para si mesmo, mais compreensão ao ser que se debate entre o que ele era e o que está sendo.
Há mais amor na caminhada individual e menos olhares acusadores para o passado que será reparado com opções mais ou menos dolorosas, escolhidas pela capacidade que o novo indivíduo desenvolve quando se comporta com o intuito de reativar sua evolução. É a laboriosa renovação, que passa a ser mais autêntica e amorosa, primeiro em si mesmo para, depois e com segurança, experienciar esse novo modo de compreender o outro.
Errou-se sim, mas o peso da culpa transforma-se em responsabilidade e um desejo quase imediato de reparar se faz presente, diminuindo o hiato de sofrimento onde antes se estacionava por longo tempo.
É, na verdade, uma aceleração, sem ser apressada ou superficial, que marca esse novo jeito de evoluir e tornar-se, cada um, a sua pessoa em essência.
(AG, 11.04.12)
EQUILÍBRIO
A par do trabalho, há o descanso. Com a fadiga, o rendimento e a qualidade da contribuição de cada um se reduz ao mínimo e dá vez a equívocos. A pressão e o cansaço concorrem para ações que muitas vezes comprometem as atividades de crescimento e criam atividades outras para corrigir o que não atingiu seu objetivo.
O organismo é delicado, precisa de cuidados como o repouso. O vaso que abriga o ser requer o descanso que, transformado em energias renovadas, vitalizará novas ações focadas no aprimoramento pessoal que se soma ao resultado coletivo.
Há tempo de trabalho e há tempo de repouso. Na lida diária, cada qual deve dar o seu melhor. No repouso, todos devem desligar-se das preocupações e, simplesmente, repousarem, confiantes de que as forças precisam ser repostas e que não faltarão quando bem administradas.
Os dois momentos devem ser observados com equilíbrio, antecipando, assim, a harmonia que todos, um dia, alcançaremos plenamente.
(AG, 10.04.12)
O TÍTULO É IMPORTANTE PARA VOCÊ?
Não lhe chamam mais pelo nome de batismo, somente pela denominação escolhida por você?
Você deixou de ser o que “você é” para ser aquilo, ou aquele, que você determinou através do título assumido?
Você assumiu a identificação que lhe era proposital e não a que lhe é instrutiva, construtiva. O título é importante como denominação profissional, mas não é o seu cerne, o seu “Ser”.
Observe se não está agindo, e reagindo, conforme o título assumido. Se assim estiver fazendo pense em modificar, seja você mesmo na maior parte do tempo.
Não permita que o título conduza seus atos, seus pensamentos e suas vontades.
Resgate a sua essência – viva a sua essência.
(GRUPO LÓTUS UNIVERSAL/ALK, 07.03.2012)
ANO DE REBELDIA PESSOAL
Não suportando mais teus conflitos internos, explodes em crises de choro, de cansaço físico e irritação. Porém, se resgatares a habitual calma e tranquilidade, essas manifestações logo desaparecerão. Serão por pouco tempo e intensidade.
Não queiras controlar, fazer-te de forte, apenas deixes esvair.
Por que continuar aumentando a pressão interna?
Aconselhamos a meditação, o momento de entrega, de conexão com o “Eu Superior”. Compreendemos que nem sempre é possível, pois todas as tarefas terrenas são, ou se apresentam mais importantes – não é assim?
A escolha é tua! Não vamos interferir, nem vamos impedir-te de aumentar a pressão interna, pois somente tu sabes os teus limites físicos e emocionais.
Ao abandonar tuas escolhas, acreditamos que fizeste por entendimento, abriste espaço para outras situações que talvez nem te digam respeito. Isso acontece porque tu estás habituado a viver sob pressão: não resistes e acabas absorvendo tudo e todos.
Compreendemos-te – ao meditares tua mente aquieta, acalma, fica vazia... E a pressão se desfaz. Mas e aí? Como tu ficas sem ter do que reclamar?
Assim como tu te acostumaste a viver sob pressão, irás te acostumar a não mais aceitá-la. Não basta querer – tem que decidir não mais viver sob pressão e agir.
(GRUPO LÓTUS UNIVERSAL/ALK, 07.03.2012)
Em todas as instâncias da vida, o trabalho é incessante. Há uma orquestra que ignora as diferentes cores religiosas e se pauta apenas no bem. Assim, necessitados são atendidos em suas carências e auxiliadores cumprem a sua missão de resgate.
Se um falha, outro toma-lhe o encargo e aquele que dependia é amparado. O trabalhador faltante é recolocado conforme sua habilidade para que a aprimore e desenvolva outros talentos, sempre servindo.
Tempo de todas as contribuições, na responsabilidade de cocriadores, com humildade, cumpramos nossa tarefa!
(AG, 18.03.2012)
Viemos de muito longe, buscamos aqui completar dias de realizações que farão de nós seres melhores, mais sintonizados com a bondade do Criador. Temos muitas tarefas a serem desenvolvidas e contamos sempre como abrigo dos corações nos quais já há ao menos um tímido vislumbre da luz que viemos multiplicar.
Não há como resisitir ao Bem; é em grandes e em pequenas atitudes que ele se revela: seja assinando um tratado de paz entre nações, seja socorrendo a mais humilde das criaturas.
Tudo de encaixa perfeitamente, mesmo que aos olhos do mundo pareça desconsertado. Há muitas organizações atuando que só se revelam àqueles que já têm condições de colaborar.
Por isso, entusiasmo e confiança: cada pequeno gesto é uma contribuição para o aprimoramento de todos os seres e para um tempo mais amoroso.
Cuide sempre onde se depositam os teus pensamentos pois eles revelam quem és e pelo que tu anelas. Pensamento é energia que necessita de diração. A vontade firme e reta dá a boa direção e a perseverança atrai os bons resultados.
Mantenha o pensamento sempre afinado com o bem.
(AG, 05.03.12)
SIMPLICIDADE
A simplicidade é a chave da evolução. Ninguém chega a Deus sem ser bom cristão.
O Mestre do amor nos mostrou o caminho e nos disse que jamais estaríamos sozinhos.
Quando a dor chegar, simplesmente compreenda que só dói aquilo que pede passagem para o amor curar.
Diante da tentação, simplesmente peça ajuda a Deus em plena oração. Tu estás sempre amparado pela Divina proteção. Cada uma vencida será um degrau a mais em tua vida.
Para aquele que quer mudar, simplesmente comece a tentar.
Bem sabemos que todos os dias tentam e querem alcançar mas só tem êxito aquele que persiste e que sabe perdoar.
Muitas existências nos trazem até aqui. Em tantas contendas acabamos por encarar e nem em todas elas soubemos perdoar.
Natural que haja plena ligação entre vós em contenda durante os anos da evolução.
Aprendam a perdoar e com o trabalho cristão ninguém nesse universo será capaz de lhes atormentar.
Dois mundos em transformação se chocam nessa lição.
Não vos falo de provas e expiações com mundo de regeneração; falo do teu mundo interno para com o mundo do teu irmão.
Se puderes compreender o que atrasa o seu crescer, poderá alcançar qualquer mundo e qualquer patamar.
E por fim venho falar como simples ações podem nos auxiliar. Se teu filho gritar, saiba acalmar pedindo a Deus que te possas ajudar. Se no trabalho não podes perdoar teu irmão, assim também será pedido a ti a falta de compreensão.
Vá atrás do perdão e não haverá dia de escuridão.
Se a harmonia no teu lar faltar, busque no Evangelho a limpeza salutar. Em um lar harmônico crescem bons filhos e a família feliz frutificará em outros milhões de núcleos de luz que, por sua vez e consecutivamente, criarão o mundo regenerado no amor.
Simplicidade é a palavra em questão. Sejais simples e isso acalmará em muito vossos corações.
Lembrem-se sempre de não acomodar, pois o conforto terreno pode vos iludir e o cristão consciente não espera o chamado – parte adiante, confiante, ajudando em todo lugar.
Se querem parar de sofrer venham conosco que a felicidade prometida por Jesus, ah! meus irmãos, essa felicidade é infinitamente maior que o maior dos gozos terrenos que conheceis.
Não desistam da caminhada. A Terra jamais esteve tão harmônica quanto hoje a encontram.
Aproveitem a tecnologia. Espalhem as mensagens de luz que lêem todos os dias.
Amparem os mais próximos e em seguida a todos e qualquer um.
Lhes prometo, em nome do Senhor nosso Pai, que o trabalho cristão é a maior ferramenta para a Terra em regeneração.
Amai a todos.
Perdoai a todos.
E então o amor vos transformará em seres angélicos tal como esses que vos admiram, assim como Jesus.
Psicografia recebida por Thiago Simões, na noite do dia 31 de dezembro de 2011, durante a solenidade de passagem de ano na Comunhão Espírita de Brasília
o que está na luz...
À contrariedade, o desespero.
No desespero, o encontro com medos guardados que, com significado nebuloso, parecem maiores.
Antes de te arrojar no escuro dos teus problemas, ora.
Se a oração não te acalmar de pronto, confia e muda o panorama mental.
Pacificada, retoma, uma por uma, as nuvens de medo, observa as impressões que estavam guardadas na sombra.
Escolhe as mais próximas e dá-lhes luz.
Verás que a coragem se constrói com o seu próprio exercício e que, o que está na luz fortalece o Espírito para o tratamento do que ainda reside fora do alcance da claridade.
Confia e trabalha.
(AG,26.01.2012)
Um comentário:
Excelentes as canalizações. Esclarecem e animam, orientam e estimulam...
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