ÍNDICE DAS PERGUNTAS
3. POR QUE ESTUDAR A VIDA DOS GURUS? (22.07.12)
2. CRENÇAS NOVAS X CRENÇAS VELHAS? (17.07.12)
1. SÍNTESE RELIGIOSA OU RELIGIOSIDADES? (02.04.12)
3. POR QUE ESTUDAR A VIDA DOS GURUS?
Lendo,
esta manhã, a Autobiografia de um Iogue (Paramahanda Yogananda)
interroguei-me sobre o motivo que me levava a contemplar a vida de um
iogue hindu.
Percebi, então, que são muitos os caminhos e muitos
os estágios nos quais a alma (Espírito + matéria) humana precisa
transitar. Ninguém é igual a ninguém: todos e cada um têm a sua
trajetória individual. Assim, como entender o fascínio que muitos
têm (inclusive eu) em estudar a vida dos grandes mestres, as
experiências dos gurus?
Saber
que alguém goza (ou gozou) de relativa paz é consolador... ainda
mais em dias de tanta ebulição. O pensamento constata, confortado,
de que é possível encontrar momentos de acolhedora paz, pacificando
assim, também, a vida.
Outro
motivo que leva à aproximação com pessoas mais evoluídas é a
experiência do exemplo: como o mestre encara ou encarou esta ou
aquela situação? Que aprendizado realiza (ou realizou) quando
confrontado com os acontecimentos e quão válida é a sua reação
para fazer parte de um elenco de possíveis alternativas?
Também,
estar na presença do guru ou partilhar a sua história traz uma
sensação de proximidade com o que é bom e belo, suprindo a
necessidade íntima de convívio com a virtude.
Cada
um terá sua resposta...
2. CRENÇAS NOVAS X CRENÇAS VELHAS?
A substituição de crenças precisa ser criteriosa pois, se apenas obedecer o modismo ou ao sucesso da intelectualidade estar-se-á externando uma realidade mas agindo-se noutra, criando assim um doloroso conflito que pode escapar até aos mais atentos.
Toma cada uma das tuas crenças e examina com cuidado: por que não mais acreditas em seus fundamentos? Que emoção abrigas no teu peito quanto à sua validade e à sua aplicabilidade nas tuas atitudes e pensamentos?
Assegura-te da tua convicção antes de, simplesmente, almejar o lustro e compartilhar o que aparentemente todos estão pensando.
Antes de adquirir uma crença nova, agradece sua extinta vigência e desfaz-te da antiga, certificando-te que dela te desvencilhaste totalmente, pois ante a crise, corres o risco de retornar ao seu cômodo abrigo. Reage naquilo em que confias, no novo tempo de paz e luz.
1. SÍNTESE RELIGIOSA OU RELIGIOSIDADES?
Haverá mesmo finalidade para uma síntese religiosa? Que utilidade pode ter um resumo ou uma súmula que divulgue os preceitos mais aceitos e mais compatíveis com o entendimento do homem médio?
Ah, quem é esse homem médio, alguém já o encontrou, algum dia, caminhando por uma calçada, dando uma entrevista na TV ou almoçando na mesa ao lado? Talvez seja melhor parar de procurar, pois em termos de descoberta e caminho religiosos, não existe o homem médio. Cada ser é tão irrepetível...
Cada ser encontra-se em um especial, característico e provisório patamar de maturidade moral. Cada um tem aquisições e carências muito específicas. Quando já impulsionado pela realidade metafísica, cada um há de querer encontrar a resposta que seja o mais perfeito abrigo de sua pergunta, tão individual quanto possa ser.
Assim, não pode haver mais religião de massa que perdure. Cada um tem seu momento. E não há síntese que valha ou atinja a todos indistintamente. Nesse novo tempo, encontraremos religiosidades (assim mesmo, no plural).
Um comentário:
É muito bom conhecer e compartilhar dos ensinamentos das mais diversas religiosidades. Somos agraciados.Abraços, Adenaide
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